
Austrália, aquele país do outro lado do mundo.
Há seis meses atrás comecei a escrever este post, com o mesmo título e uma ideia na cabeça. Queria ser o mais justa e honesta sobre a minha aussie experience mas rapidamente percebi que não seria capaz de o fazer naquele momento. Decidi adiar o post até estar adaptada e com uma rotina criada. Sete meses depois da nossa chegada ao país dos cangurus, partilho todas as nossas aventuras e desventuras.
Nunca foi um sonho vir para cá, mas como vos disse neste post, a ideia começou-se a formar na minha cabeça em 2014 durante a viagem ao Sudeste Asiático, tornei a ideia em objectivo em 2016 e acabei por me mudar para cá em 2018. Com um visto de work and holiday na mão e nenhuma certeza no bolso.
Duas coisas importantes a reter:
Não há cangurus, koalas, cobras e tubarões à nossa espera no aeroporto.
Existe Inverno e faz um frio dos diabos.
Depois de viajar um mês pela Tailândia e Singapura com o Zé, aterrámos no dia 30 de Junho ao meio-dia em Sydney. A viagem que fizemos até ali tinha sido uma tentativa de adaptação à mudança horária + descanso merecido depois de meses a trabalharmos para a mudança.
A paragem em Sydney foi necessária e por isso juntámos o útil ao agradável aproveitando uns dias com a Margarida e o Pedro. A Margarida estudou comigo (muito pouco tempo) na faculdade e não a via há 8 anos. Foi como se não a visse desde a semana passada.
Era pleno Inverno e corria um vento de cortar a respiração que nem o sol conseguia aquecer. Nas nossas mochilas de 70L, jazia roupa fresca e leve com apenas um casaco para não dizer que não se levava, afinal na Austrália faz sempre calor não é? Não, não é. O Inverno dói em qualquer lado e em Sydney não foi exceção, principalmente há noite, que a temperatura cai a pique.
Apesar desta introdução um pouco enregelada do país eu não odiei a cidade mas também não a amei.
Gostei de Manly, Bondi Beach e a Opera House. E foi quando nos aproximámos da Opera House que a realidade me esbofeteou Estamos mesmo na Austrália. Isto está mesmo a acontecer.
Mas a verdade é que me senti tão em casa que, às tantas, estivesse onde estivesse estava bem. Por isso só temos de agradecer mil vezes à Margarida e ao Pedro a forma como nos receberam na sua casa.Voltarei para uma visita mais aprofundada numa altura mais amena.
Aterrámos em Brisbane, quatro dias depois de chegarmos ao país.
Encontrámos casa dois dias depois da nossa chegada mas só podíamos nos mudar uma semana mais tarde. O hotel era caro por isso decidimos nos mudar para um hostel e viver lá uma semana.
E foi nesta decisão que tive o primeiro desgosto australiano. Detestei o hostel, as pessoas e as festas. Ah, e baratas. Por isso, quando o Zé ia para as aulas, deambulava pela rua a explorando a cidade, ansiosa com a volta para ''casa''.
Sobrevivi ao hostel medonho e às suas pessoas e mudei-me para um sítio incrível. Ironia do destino, na mesma rua do hostel.
A partir dai foi um gráfico de emoções. A busca de trabalho, as respostas negativas, os amigos que fomos fazendo, a tentativa de criar uma rotina, as entrevistas falhadas e mais respostas negativas. Até chegou a bater um desesperozito. Foi um processo até arranjar o primeiro job e levei um mês e pouco até encontra-lo. A seguir, as coisas começaram todas a se encaixar.
Mais tarde, conheci uma portuguesa que me disse Esta Austrália é uma montanha russa em forma de puzzle, as peças vão-se encaixando com o tempo.
Fez-me muito sentido na altura e continua a fazer hoje, sete meses depois.
Continuo de braços abertos para tudo o que ela nos reserva.
Duas coisas importantes a reter:
Não há cangurus, koalas, cobras e tubarões à nossa espera no aeroporto.
Existe Inverno e faz um frio dos diabos.

ya, eles não nos esperam assim...
Depois de viajar um mês pela Tailândia e Singapura com o Zé, aterrámos no dia 30 de Junho ao meio-dia em Sydney. A viagem que fizemos até ali tinha sido uma tentativa de adaptação à mudança horária + descanso merecido depois de meses a trabalharmos para a mudança.
A paragem em Sydney foi necessária e por isso juntámos o útil ao agradável aproveitando uns dias com a Margarida e o Pedro. A Margarida estudou comigo (muito pouco tempo) na faculdade e não a via há 8 anos. Foi como se não a visse desde a semana passada.
Era pleno Inverno e corria um vento de cortar a respiração que nem o sol conseguia aquecer. Nas nossas mochilas de 70L, jazia roupa fresca e leve com apenas um casaco para não dizer que não se levava, afinal na Austrália faz sempre calor não é? Não, não é. O Inverno dói em qualquer lado e em Sydney não foi exceção, principalmente há noite, que a temperatura cai a pique.
Apesar desta introdução um pouco enregelada do país eu não odiei a cidade mas também não a amei.
Gostei de Manly, Bondi Beach e a Opera House. E foi quando nos aproximámos da Opera House que a realidade me esbofeteou Estamos mesmo na Austrália. Isto está mesmo a acontecer.
Mas a verdade é que me senti tão em casa que, às tantas, estivesse onde estivesse estava bem. Por isso só temos de agradecer mil vezes à Margarida e ao Pedro a forma como nos receberam na sua casa.Voltarei para uma visita mais aprofundada numa altura mais amena.
Aterrámos em Brisbane, quatro dias depois de chegarmos ao país.
E rapidamente percebi que, afinal, o Inverno na Austrália não dói.
Ficámos num hotel no centro da cidade, marcámos uma semana para nos dar tempo de organizar a nossa vida. Arranjar casa, conta no banco e telemóvel. E, também, para nos começarmos a ambientar à cidade.Encontrámos casa dois dias depois da nossa chegada mas só podíamos nos mudar uma semana mais tarde. O hotel era caro por isso decidimos nos mudar para um hostel e viver lá uma semana.
E foi nesta decisão que tive o primeiro desgosto australiano. Detestei o hostel, as pessoas e as festas. Ah, e baratas. Por isso, quando o Zé ia para as aulas, deambulava pela rua a explorando a cidade, ansiosa com a volta para ''casa''.
Sobrevivi ao hostel medonho e às suas pessoas e mudei-me para um sítio incrível. Ironia do destino, na mesma rua do hostel.
A partir dai foi um gráfico de emoções. A busca de trabalho, as respostas negativas, os amigos que fomos fazendo, a tentativa de criar uma rotina, as entrevistas falhadas e mais respostas negativas. Até chegou a bater um desesperozito. Foi um processo até arranjar o primeiro job e levei um mês e pouco até encontra-lo. A seguir, as coisas começaram todas a se encaixar.
Mais tarde, conheci uma portuguesa que me disse Esta Austrália é uma montanha russa em forma de puzzle, as peças vão-se encaixando com o tempo.
Fez-me muito sentido na altura e continua a fazer hoje, sete meses depois.
Continuo de braços abertos para tudo o que ela nos reserva.





















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K.