REPÚBLICA CHECA | K A R K O V A

REPÚBLICA CHECA



A primeira vez que estive na República Checa foi no Verão de 2010. Na altura, estava a fazer o interrail e estava ansiosa para fotografar a cidade. Infelizmente, na viagem de Viena para Praga a minha câmara digital queimou e morreu. Levei um mês ansiosa para fotografar Praga e às portas da cidade acontece isto? Que inferno! Comprei umas câmaras descartáveis e safei-me assim. Apaixonei-me à primeira, segunda, terceira vista pela cidade, que na minha opinião, é a capital mais romântica da Europa. Prometi voltar. E quando soube que a minha irmã mais nova ia de Erasmus para Praga não precisei de mais desculpas.

Assim sendo decidi passar o meu 27° aniversário lá (como assim o 27º?) 
O plano era simples: desfrutar Praga, conhecer Kutná Hora e conhecer mais um parque nacional.

No primeiro dia apanhámos um comboio em direcção a Kutná Hora a duas horas de Praga, Chegámos à hora de almoço mas como estava de chuva não conseguimos fazer nada do planeado. A cidade é caminhável mas o tempo não ajudou em nada nas caminhadas.
Visitámos o Ossuário de Sedlec e a Catedral da Assunção de Nossa Senhora e São João Batista (que é Património Mundial da Humanidade). Todos os lugares interessantes e visitáveis fechavam cedo (às 17h) por isso nem o castelo conseguimos visitar. Que pena!!! Deambulámos à chuva já sem olhar para o mapa e acabámos a jantar num sitio muito cool que foi sugerido por uma miúda que conhecemos no comboio. A comida e a vista eram excelentes e o preço também. Recomendo muito: V RUTHARDCE.

Estava muito entusiasmada com a visita a Kutná Hora e tive muita pena de termos apanhado um tempo horrível, acabando por nem fazer metade do planeado. Continua na bucketlist.

Voltámos a Praga e no dia seguinte fomos para o parque nacional.





 


Eu adoro natureza e sempre que posso incluo um lugar natural nas minhas viagens.
Nunca tinha ouvido falar da Bohemian Switzerland até a minha irmã me ter contado (ela aproveitou para explorar a República Checa e conheceu lugares incríveis, assim como os países da zona). Aceitei de imediato a proposta e não podia ter sido melhor.

Partimos cedo de Praga, também de comboio, em direcção a Děčín (1h30).

As informações na internet são um pouco confusas quanto à melhor maneira de aceder ao parque. Por isso vou explicar como fiz.
{Fomos em Novembro e os apoios de bar/ turismo/wc do parque estavam fechados}

Em Děčín apanhámos um autocarro em direcção a Hřensko e saímos na paragem Pravčická brána, o Parque tem várias entradas e o tempo de caminhada até lá cima depende da que escolhermos. Normalmente, e li alguns relatos neste sentido, as pessoas saem em Mezní Louka e desse ponto são cerca de 70 minutos a caminhar. Muitas vezes é porque não sabem que há uma paragem seguinte que fica mais perto da famosa rocha.

Fizemos uma caminhada de quarenta e cinco minutos por entre caminhos de rocha, paisagens encarnadas, floresta densa e desfiladeiros misteriosos. LINDO.
O caminho está bem marcado e é acessível a todos.

Lá em cima o vento cortava. Apesar do sol, esse não era suficiente para nos manter quentes.
A paisagem é onírica, Pravčická Brána o maior arco de rocha na Europa destaca-se na zona onde estavamos mas toda a paisagem é beleza pura.
Levamos um lanche e fizemos um piquenique por ali mesmo.

Pelo que entendi no Inverno fecham o parque, pois os acessos devem ficar demasiado perigosos. Quando fomos, a época estava meeeesmo a terminar (tanto que nos disseram que o parque estava fechado) e havia pouca gente.

Depois de absorvermos as boas energias da Natureza, descemos para Hřensko e procurámos o autocarro que seguia para Děčín. Daí, de comboio, voltámos para Praga.

Ainda em Hřensko e como faltava algum tempo para o autocarro (era sábado e havia poucos) decidimos caminhar pelo caminho junto ao rio. No Verão há passeios de barco, que pelas fotos que vimos deve ser mesmo giro! Na época que fomos não havia barcos e estava tudo fechado.


























Em Praga decidi ficar o mais central possível e não podia ter escolhido melhor rua do que a Karlova. A três minutos da Charles Bridge e a outros três do Relógio Astronómico estava nas minhas sete quintas para as caminhadas. Ainda por cima rodeada de bar/cafés com muita pinta. Da última vez tinha ficado a vontade de visitar o bairro judeu com as suas sinagogas e o cemitério (algo que só conseguimos ver pela frecha de um portão) e voltar a encontrar a Sinagoga que parece a casa do Alladin. E claro, voltar à Ponte mais bonita do mundo - Charles Bridge.
Tudo checkado ainda tive tempo para voltar ao castelo, caminhar pelas ruelas, fotografar muito e encontrar mercados de rua, comer metade de um Trdelník com chocolate (o meu corpo não aguenta tanto açúcar), subir a uma das muitas torres espalhadas pela cidade - Henry's Tower, tirar uma fotografia no mural do Jonh Lennon, andar de barco ao sabor de café quente e jantar no Marina Ristorante (que é o restaurante que está junto ao rio e é bastante badalado).
Em termos de comida foi complicado para mim, pois não como carne, e ali é tudo à base dela.

Gostei muito do meu break em Praga e ainda mais de viajar com a Jessica. Foi a primeira de muitaaaas, de certeza!!

E continuo a achar que Praga é a capital mais romântica do mundo.

espero que gostem das fotografias, beijinhos

































































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2 comentários

i heart you.

K.

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