see you soon burma | K A R K O V A

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Chegámos a Mandalay às 3h30 e seguimos para o hotel, a acreditar que nos abririam a porta e nos deixariam dormir. Só tinhamos marcação para o dia seguinte mas deixaram-nos dormir no ''nosso'' quarto e não cobraram noite extra. YEAH. Mandalay não é nada de especial. Deambulámos na cidade durante todo o dia, continuamos cansadas e está tanto calor que não ajuda a ter energia.  No hotel marcámos uma tour por três cidades que cercam Mandalay, Sagaing, Inwa e Amarapura. Tinha muita curiosidade em conhecer Amarapura, a cidade da imortalidade, pois tem a famosa ponte de madeira mais comprida do mundo, U-Bein, que ainda é mais famosa pelos sunrises e sunsets incriveis que proporciona. A ponte em si é um autêntico perigo, parece que vamos cair a qualquer momento mas faz parte da magia. Conseguimos um spot incrível para o sunset e aproveitámos o momento. Também gostei muuuuito de Inwa, que outrora foi capital da Birmânia, negociámos um horse car e lá fomos nós nos perder entre bananeiras, mosteiros de madeira e muita criançada a vender coisas. Sagaing também é muito giro, uma colina gigante cheia de pagodas douradas e brancas. Subimos a colina (uma escadaria enorme) e chegámos a pagoda dourada do alto. A vista é, mais uma vez, incrível.


















E assim foram os meus 15 dias por terras birmanesas. É um país incrível, não me vou esquecer dos milhares de sorrisos com que me brindaram, das melancias, do chá chinês grátis onde quer que se vá, dos templos, dos dourados (não fosse este o país do ouro), das pessoas incríveis que conheci no meu percurso e que enriqueceram toda a experiência, as paisagens de cortar a respiração, os sunrises e os sunsets mais bonitos que já vi, dos monges, da simpatia e bondade com que o povo dos vilas nos receberam, da noite no mosteiro budista e de tantos pormenores que ficarão no meu coração. Não é tudo bom, continuo a sentir repulsa quando oiço a escarrarem (aqui é uma constante), as pessoas nas cidades , Yangon e Mandalay, não são tão simpáticas como no interior (é o stress), aumentam os preços porque sou estrangeira ou não aceitam dólares que não estejam perfeitos (quando estava em Kalaw a dona do hotel não quis receber a minha nota de 20 dólares porque dizia que estava amarrotada, dias depois saiu uma nota do governo onde é obrigatório aceitar todos os dólares).
 Myanmar está a mudar todos os dias (para o ano serão as eleições e há muita fé na mudança de regime) e com certeza se irá tornar um rival à altura dos outros países aqui da zona. Os guias já estão um pouco desactualizados por isso aqui vai uma informação: já há ATMs e muita gente prefere a moeda local, kyat, ao dólar (apesar de aceitarem dólares na mesma).
Foi uma experiência enriquecedora, muito intensa e emocionante. Para quem gosta de sítios não muito óbvios é um lugar extraordinário.
 próxima paragem: chiang mai, tailândia
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5 comentários

  1. Parabéns Karkova!!!
    Lindas imagens!!!!!

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  2. Não percas o tiger kingdom e faz uma massagem na prisão feminina. Tens de marcar as massagens porque como é recomendado pelo trip advisor está sempre cheio! Mas vale tantoooo a pena:)

    Que saudades!!

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  3. Ai! Tu conta-me tudo sobre Chiang Mai, que é um dos sítios que mais quero ir! Tigres, rinhau <3

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  4. Ora bem, cheguei só agora mas ainda bem que cheguei. Li tudo de enfiada, como de um bom livro de viagens se tratasse e estou pronta para "seguir" viagem contigo. O que eu admiro pessoas assim, corajosas e aventureiras. Cheguei agora e ainda bem que cheguei :)

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i heart you.

K.

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